Richard, um jovem aparentemente normal,
não se encontrava muito satisfeito com a sua vida. Ele achava a sua vida parada
e muitas vezes sonhava em como tudo seria se este fosse um super-herói. Era
véspera do aniversário da sua tia e Richard não estava muito contente com a
ideia de ter que se reunir com os seus tios e primos, pois Richard achava-os um
pouco aborrecidos devido ao fato de estes o tratarem como se ele ainda fosse
uma criança. Richard estava a voltar para casa após um dia cansativo quando
tropeça de bicicleta e bate em cheio de cabeça no chão. Richard ficou em coma
sem nunca mais acordar até que um dia uma grande guerra foi anunciada e os pais
de Richard imediatamente pensaram no seu filho que se encontrava imóvel no hospital,
completamente vulnerável. Em pânico e sem saber o que fazer os pais de Richard
tentavam pensar em alguma solução para salvar o seu filho até que na televisão foi
anunciado que tinha sido disponibilizada uma nova tecnologia que era
extremamente cara – cápsulas de sono. O preço foi anunciado na televisão e os
pais de Richard devastados ao verem que apenas tinham o suficiente para pagar
uma cápsula, imediatamente pensaram no seu filho imobilizado no hospital. Foram
buscá-lo ao hospital e deixaram Richard numa cápsula de sono. Durante o sono, a cápsula de Richard sofreu uma avaria que fez com que esta ficasse programada
para abrir mais tarde, fazendo com que Richard ficasse muito mais tempo no sono
do que os restantes que se encontravam nas cápsulas à sua volta. O tempo passou
e tudo mudou, Richard acordou desorientado sem fazer a mínima ideia do que se
tinha passado, sendo a sua última recordação o momento em que este caiu de
bicicleta. Richard imediatamente reparou que partes do seu corpo tinham sofrido
uma atrofia, a sua visão tinha sido severamente afetada e mal se aguentava em
pé. Tentou sair da cápsula, cambaleando no que lhe aparentava ser um
laboratório. Richard olhava á sua volta em pânico a tentar procurar ajuda até
ao momento em que viu uma silhueta de uma pessoa a aproximar-se.
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